As diferenças internacionais são muito grandes

Foi a partir do século XV que os europeus começaram a navegar por todos os mares e oceanos e a fazer contato com os mais diversos povos. Desde aquela época, as nações que existiam foram pouco a pouco se associando a passaram a depender cada vez mais umas das outras. O mundo se tornou então unificado.

Mas isso não quer dizer que não existam mais diferenças entre os países. Pelo contrário, nunca houve tantas diferenças sociais, culturais e econômicas como as que existem atualmente.


Nunca houve, por exemplo, tanta diferença entre os rendimentos de uma minoria de ricos e uma maioria de pobres como nos dias de hoje. Mas essas desigualdades sociais formam um único conjunto. Tanto os ricos como os pobres pertencem à mesma sociedade e, às vezes, vivem próximos e até trabalham na mesma empresa. Podemos afirmar que só é possível compreender o que é a pobreza e a riqueza se compararmos essas duas situações. Portanto, as ideias de pobreza e de riqueza são relativas, isto é, são estabelecidas por meio de comparações.




Apesar de serem relativas, as diferenças econômicas existem de fato.

Exemplo: A vida de um boliviano que trabalha de dez a onze horas por dia em uma mina de estanho é muito diferente da vida de um operário norte-americano, que normalmente trabalha de cinco a sete horas por dia. Mas os dois vivem no mesmo mundo e acabam se relacionado, mesmo que um não conheça o outro. Grande parte do estanho que o mineiro boliviano extrai é exportada para os Estados Unidos. E o produto que o operário norte-americano fabrica, muitas vezes usando estanho boliviano, poderá ser vendido para a Bolívia e talvez seja até mesmo comprado pelo mineiro.

Não são apenas os aspectos econômicos que interferem no modo de vida das pessoas. Ao comparar diferentes povos é preciso levar em consideração suas diferenças culturais, religiosas ou de valores.




Exemplo: Alguns hábitos de povos orientais (chineses, árabes, indianos e outros) causam estranheza no Ocidente. Em grande parte dos países muçulmanos, as mulheres devem usar véu quando saem à rua. Nesses países, elas raramente trabalham fora de casa e são subordinadas ao homem – pai ou marido, enquanto na maioria dos países do Ocidente, as mulheres conquistaram os mesmos direitos dos homens: têm liberdade para se vestir, trabalham fora de casa e, cada vez mais, têm se tornado economicamente independente.


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